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Reitor e comando de greve dialogam sobre mobilização

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Por: Carlos Rocha/Ascom

Nesta quarta-feira (13) à tarde, a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o comando local de greve dos servidores técnicos administrativos estiveram reunidos na sala dos Órgãos Colegiados, com participação online dos Câmpus de Sinop e do Araguaia. Aprovada em assembleia da categoria na segunda-feira (11), a greve começa nesta quinta-feira (14) com mobilizações em diferentes pontos dos Câmpus universitários da UFMT.

O reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva, reconheceu a legitimidade do movimento e a importância da luta da categoria, ao ressaltar a busca contínua de diálogo para resolver problemas com o governo federal, principalmente nas soluções para as demandas dos servidores técnicos administrativos. “Há três anos tentamos dialogar com o Ministério da Educação, relata ao mencionar o crescente déficit de técnicos administrativos passando de 1600 para os atuais 1300. Daí a importância de sensibilizar a sociedade e conquistar a empatia da população sobre a real situação da categoria e das universidades brasileiras, destacou.

De acordo com o reitor, acontece um movimento de migração de técnicos da UFMT para a iniciativa privada e também para outros setores públicos com remuneração mais alta. “Muitos dos nossos técnicos são atraídos por salários do setor privado. Só em Tecnologia da Informação são 10 técnicos que se afastaram ou deixaram a universidade para trabalhar na iniciativa privada”, disse ao acrescentar que no momento há vários cargos que precisam de reposição na UFMT.

Marilin Castro, coordenadora administrativa e de finanças do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT, apresentou as reivindicações do movimento de greve e as ações a serem realizadas para o andamento das pautas em negociação com o governo federal desde setembro de 2023. “É preciso tranquilizar os trabalhadores para estar no Sintuf [Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos] e nas guaritas para panfletar”, disse a coordenadora, acrescentando que os setores essenciais serão mantidos em 30% para garantir o funcionamento da universidade.

O pró-reitor de Gestão de Pessoas (Progep), André Baptista Leite, destacou que a indicação de presença será discutida após a greve e que o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) deu uma resposta positiva ao contato da Progep. “Há um diálogo com o comando de greve e um aviso importante é que considerando a moção de apoio do Consuni [Conselho Universitário], o MGI respondeu hoje destacando que há total interesse de chegar a uma negociação que atendam aos setores envolvidos”, relatou o pró-reitor.

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