Por: Vitória Basaia
Alegria hoje acordou gritando querendo acordar inté os mortos no seu dia
Tenho um amigo que nasceu no dia dos mortos com uma câmera na mão pra registrar a vida (ele é cineasta )
Também ator Anda pelo mundo carregando a a “Arte “na cacunda inté,”Onde o vento faz a curva “Achava que: “:Pobre é quem não tem jipe “Mas ganhou o nome de passarinho ‘TANGARÁ “Saiu voando por aí e nenhum tesouro escapa da riqueza do seu olhar
Registra inté dor de menino que por não querer perder Vó vende sua cabra de estimação E homem em solidão que se tranca em quatro paredes e escreve sua alma em papelinhos
Fez ANDANÇAS inté sentir a poesia arrebentar seu peito Já tem sete e tantas décadas de mala pronta carregada sem fronteiras cheia de registro e descobertas
Já nem tem mais uma nacionalidade pertence a todas nações que carregam como ele o peso na cacunda o saber que VIVER NÃO É RASO
……..Um ser humano ímpar que nasceu no dia dos mortos Que tem nome de passarinho Anda aí nunca no paro Vivendo e registrando a VIDA, como ninguém virou meu cumpade de fé afinidade e jornada Inté mais ver
Quem sabe a gente se encontra em alguma estrea dele né.