NOSTALGIA
Autor: Rinaldo Cardoso Meira
Às vezes em meu deleito,
Como num suspiro derradeiro,
Sem pestanejar,
Centelhas de um caminheiro
Explode em meu peito
Em emoções a circular.
Momentos ligeiros,
Dor não sofrida!
Como um boêmio num boteco fuleiro
Duas ou três doses da pior cerveja
Já maquina o tempo da vida,
Onde quer que eu esteja.
Ah, doce lembrança idealizada!
Sem a escolha do dia
Suspiro nesse momento de nostalgia.
Vivi? Que nada!
Importa? Não, também!
Mas, isso me faz tão bem!